quinta-feira, 30 de junho de 2011

6 ideias para uma casa ecológica.

A primeira vista, a casa abaixo parece comum, mas no Brasil existem ainda poucas como ela. Trata-se de uma construção que obedece aos preceitos da nova arquitetura verde. Seu objetivo é causar o mínimo possível de prejuízos ao meio ambiente.É um conceito do século XXI, a era do aquecimento global, em que a questão ambiental deixou de estar circunscrita às rodas de ecologistas para ocupar as pranchetas de arquitetos em países da Europa e nos Estados Unidos - e preocupar gente como a matemática paulista Cecília Bugan.

Ela e o marido gastaram 40% do orçamento destinado à obra de sua casa em Sorocaba, a 90
quilômetros de São Paulo, para fazê-la segundo o figurino ecologicamente correto - até os tijolos lá seguem o padrão verde.

Especialistas ouvidos por VEJA avaliaram em detalhes seis das medidas adotadas nesse caso.Eles afirmam que nem sempre é preciso gastar muito para aplicar em casa soluções mais amigáveis ao meio ambiente - em alguns casos, uma decisão ecológica pode até representar economia ao bolso.
1. TIJOLO DE SOLO-CIMENTO
Por que é ecológico: seca ao sol - sem precisar ir ao forno a lenha. Numa casa como a de Cecília, a opção por esse tipo de tijolo poupou a queima de sessenta árvores
Quanto custa*: 380 reais (1 000 tijolos), o dobro do preço da versão comum
Comentário dos especialistas: vale a pena investir no tijolo ecológico. Como dispensa acabamento com massa corrida, na ponta do lápis não onera em nada o orçamento da obra

2. MADEIRA COM CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM
Por que é ecológica: vem com um selo que atesta que a madeira foi extraída sem degradar
o solo nem o ambiente de onde foi retirada
Quanto custa*: 2 500 reais (o ipê, por metro cúbico) - 15% mais cara do que a mesma madeira sem a certificação
Comentário dos especialistas: circula a idéia de que a madeira ecológica tem melhor qualidade, mas não é verdade. Sua única diferença para as outras está no processo de extração

3. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR PARA AQUECER A ÁGUA
Por que é ecológico: com essa "miniusina" caseira gasta-se 30% menos energia elétrica
Quanto custa*: 5 000 reais
Comentário dos especialistas: com a economia na conta de luz, o investimento se paga em dois anos. Uma ressalva: o sistema não dá conta das baixas temperaturas, quando é necessário recorrer ao aquecimento elétrico

4. SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA
Por que é ecológico
: numa região chuvosa, como Sorocaba, a metade da água necessária
à família vem desse sistema
Quanto custa*: 2 500 reais (para uma casa de 100 metros quadrados)
Comentário dos especialistas: compensa investir no sistema. Além de ajudar a economizar
na conta, é garantia de abastecimento de água para o futuro, quando esse pode se tornar um
item mais escasso - e caro

5. ESTAÇÃO DOMÉSTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Por que é ecológica: permite reaproveitar a água para tarefas do dia-a-dia, como a limpeza
da casa (como não fica 100% limpa, deve-se evitar usá-la no banho ou para beber)
Quanto custa*: 6 000 reais
Comentário dos especialistas: na comparação com o sistema de captação de água da chuva, é mais caro e de uso mais restrito - se for escolher entre os dois, fique com o outro

6. LÂMPADA FLUORESCENTE
Por que é ecológica
: consome 80% menos energia do que uma lâmpada incandescente e dura dez vezes mais
Quanto custa*: 15 reais (a de 20 watts) - seis vezes mais do que as lâmpadas comuns Comentário dos especialistas: compensa por ter vida útil infinitamente mais longa do que a das lâmpadas convencionais - e ainda poupar energia


A PALAVRA DE QUEM TESTOU
A matemática Cecília Bugan conta dois segredos de sua casa ecológica. Fala ainda sobre dois de seus sonhos de consumo "verdes" - eles ficaram de fora do projeto original por serem caros demais.

O que funcionou em Sorocaba- As telhas à base de embalagens de leite recicladas (do tipo Tetra Pak). São ainda 10% mais baratas do que as de tijolo comum. Cecília faz apenas uma ressalva: como o acabamento é mais "grosseiro", melhor fazer uso dessa alternativa apenas para o forro do telhado
- Uma gigantesca paineira encravada no meio do terreno. Durante o verão, sua sombra proporciona à sala temperatura mais amena

Extravagancias que ficaram de fora - Painéis de energia solar do tipo "fotovoltaico", capazes de abastecer a casa inteira de luz. Custariam 17 000 reais, no caso de Cecília
- Cano de propileno, um plástico mais leve cuja fórmula leva menos petróleo. Sai por 14 reais
(com capacidade para 20 ml), o dobro do preço do cano comum

*Preços médios 


http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/conteudo_235401.shtml

CONSTRUÇOES ECOLÓGICAS

Construção ecológica”, “construção sustentável”, "arquitetura bioclimática". Todos estes conceitos estão relacionados a uma ocupação inteligente do espaço construído de forma harmônica com o meio ambiente. Entretanto, cada um tem suas particularidades e seus focos de trabalho diferenciados.
A arquitetura bioclimática tem como foco principal o conforto e bem-estar do morador/usuário através da adaptação da construção ao clima local gerando um melhor aproveitamento energético. A construção sustentável visa a redução do impacto ambiental da construção através da utilização de técnicas, materiais e tecnologias menos agressivas antes, durante e depois da obra, que garantam a sustentabilidade do empreendimento através do uso de materiais duráveis, reuso de água e formas alternativas de energia. Já a construção ecológica, embora tenha o mesmo objetivo da anterior, possui uma estratégia diferente através da utilização de materiais disponíveis no próprio local da construção, além de defender a integração da construção com a paisagem de forma a causar o menor impacto visual possível. É desta última que trataremos aqui.
A arquitetura ecológica tem como objetivo principal a utilização de materiais disponíveis no próprio local de construção confeccionados de maneira artesanal ou semi-artesanal e que usam, na maioria das vezes, materiais renováveis como palha e fibras vegetais (a terra, muito usada neste tipo de construção, não é renovável, porém pode ser reutilizada inúmeras vezes). Um exemplo são os esquimós que usam o gelo, os índios que usam a terra, e vários outros exemplos de povos tradicionais que dispunham apenas de recursos locais. É quase que uma conseqüência que essas construções mantenham uma integração com o ambiente local, interferindo minimamente na paisagem.
Claro que ninguém terá de morar em um iglu. Alguns exemplos de construções modernas que seguem o conceito de construção ecológica podem ser vistas na Alemanha, EUA e México por exemplo.
Aqui no Brasil, a prática ainda é pouco difundida e sofre um certo preconceito embora tenha sido largamente empregada em cidades históricas que tem várias casas feitas de adobe.
Na verdade, trata-se de um resgate de técnicas construtivas tradicionais que utilizam materiais feitos basicamente de terra (alguns utilizam terra e cimento em pequenas quantidades, outros utilizam terra e fibras vegetais, e etc.) e por isso, com praticamente nenhum impacto ambiental. É claro que as técnicas evoluíram e hoje, contamos com opções diversas de materiais e acabamentos que permitem um visual muito mais arrojado que antigamente além de maior durabilidade, embora as cidades históricas não deixem negar que estes materiais já são bastante resistentes: na Alemanha, na cidade de Weilburg, está o prédio mais alto da Europa construído de terra crua (taipa-de-pilão). Com 7 andares, o prédio já resistiu a um incêndio e tem quase 200 anos.
Alguns outros materiais que podem ser utilizados em construções ecológicas são: madeiras, pedras, adobe (blocos de terra crua que não passam pelo processo de cozimento dos tijolos convencionais), cob (mistura de barro com fibras vegetais sovados muito usado na Inglaterra), terra-palha ou somente palha prensada na forma de blocos (strawable), calfetice (barro, cal, cimento e fibra vegetal misturados), super-adobe (mistura tipo adobe apiloada em sacos de polipropileno). Cada material exige cuidados específicos para sua utilização e manutenção e oferecem possibilidades diferenciadas de trabalho.
Da mesma forma que na construção sustentável, na construção ecológica não podem faltar medidas para economia no uso da água, eficiência energética e gerenciamento de resíduos, assim como, é importante observar sempre se os materiais utilizados foram extraídos de forma sustentável (sem desmatamento e outras degradações).

Costa brasileira: lixão de outros países

Enquanto o fotógrafo baiano Fabiano Barreto caminhava pela Costa dos Coqueiros, um trecho quase deserto no litoral norte da Bahia, ele se perguntou: ''de onde vem tanto lixo se não há ninguém por aqui?'' e resolveu investigar. A partir do ano de 2001, ele começou a percorrer os 80 quilômetros que separam a praia do Forte da barra do Itariri. Recolheu no trecho 1832 embalagens, de 69 países diferentes.
A explicação para isso é apenas uma: o lixo vem de embarcações internacionais, como veleiros particulares, cargueiros e cruzeiros de turismo, que passam perto da costa brasileira. "O importante é que corra no meio marítimo a notícia de que o Brasil está identificando a origem do lixo. Assim, ele deve diminuir", diz Barreto.
Para combater acontecimentos desse tipo, Fabiano Barretto criou a ONG Global Garbage, que tem financiamento de uma instituição alemã e apoio de diversos projetos nacionais.
Garrafas de refrigerante, caixas de leite, potes de inseticida e até uma tampa de vaso sanitário e uma porta de geladeira chegaram à costa sofrendo a influência de uma corrente marítima conhecida pelo nome de corrente Sul Equatorial . "A Sul Equatorial vem da costa da África e cruza o Atlântico", afirma Luiz Miranda, oceanógrafo da USP. "Portanto, ela é capaz de trazer lixo de milhares de quilômetros de distância para nossa costa."


Campeões da poluição


1º País: Estados Unidos
Embalagens encontradas: 241 (13,2% do total)
Lixo mais estranho: medicamento supositório, embalagem plástica de gel para o cabelo e potes de chantilly
2º País: Itália
Embalagens encontradas: 151 (8,2% do total)
Lixo mais estranho: pote de talco mentolado
3º País: África do Sul
Embalagens encontradas: 126 (6,9%)
Lixo mais estranho: garrafa plástica de produto para limpar vidros e pote de milk shake de chocolate
4º País: Argentina
Embalagens encontradas: 119 (6,5%)
Lixo mais estranho: pote de espuma de barbear
5º País: Alemanha
Embalagens encontradas: 110 (6%)
Lixo mais estranho: tubos de cola em bastão, pincel atômico e pote de chantilly
6º País: Reino Unido
Embalagens encontradas: 91 (5%)
Lixo mais estranho: lata de produto para limpar forno e pote de vidro de extrato de tomate
7º País: Taiwan
Embalagens encontradas: 86 (4,7%)
Lixo mais estranho: lata de feijão semipronto e pote de silicone


- Tempo de decomposição no mar -

Cigarro - Mais de três meses
Papel - Três meses a vários anos
Madeira - Seis meses
Restos orgânicos - Até 12 meses
Chiclete - Cinco anos
Aço - Dez anos
Plástico - Mais de 100 anos
Alumínio - Mais de mil anos
Vidro - Mais de 10 mil anos


Fonte: Revista Super Interessante, acessado em 22.03.11 às 16h40min.
            Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A importância do tratamento do lixo na preservação da natureza

Um dos fatores da vida moderna que mais geram discussões entre ambientalistas, governo e população em geral é o problema do lixo. O Brasil produz uma média de 240 mil toneladas de dejetos/dia, ou 1,5 kg por habitante a cada dia, enquanto países como a Suécia, onde cada habitante produz apenas 400 quilos por ano. De acordo com experiências em andamento em vários países e também no Brasil, a reciclagem é uma das formas ideais de lidar com uma parte do problema, o lixo inorgânico.

Em nosso país, a maior parte do lixo vai parar nos aterros (88%), enquanto apenas 2% dos dejetos são reciclados, e cerca de 4% vai para usinas de compostagem. O pouco fôlego da reciclagem no Brasil se deve ao fato de que o processo é quase 15 vezes mais caro que apenas aterrar o lixo.

Além disso, a maior parte das cidades brasileiras ainda não dispõe de políticas de incentivo à reciclagem ou tampouco adotam a coleta seletiva. Portanto, reciclar é uma atitude individual, que aos poucos está chegando à população em geral, cada vez mais zelosa do planeta no qual vive.

Do ponto de vista ecológico, a reciclagem é o processo mais eficiente e ecologicamente responsável no trato de plástico, vidro, metal, papel e papelão. Ao reciclar, poupa-se a produção de materiais que demandariam uma grande extração de matérias-primas da natureza, além de evitar-se a necessidade de aterros e lixões. Há também grande economia de energia e água, que seriam usados na produção de novos produtos. Quem também sai ganhando é a sociedade, já que o processo é um forte gerador de empregos, movimenta uma economia considerável, combinando responsabilidade social e ecológica.

Para se ter uma idéia de como reciclar ajuda a economizar recursos naturais, para se produzir uma tonelada de alumínio são necessárias cinco toneladas de bauxita, enquanto cada 50 quilos de papel reciclado evita o corte de mais uma árvore do planeta. O vidro, por sua vez, pode ser reciclado infinitamente, já que cada quilo deste material rende outra quantidade exatamente igual.

Você pode começar agora a mesmo a colaborar com a natureza, reciclando seu lixo inorgânico. Mantenha duas lixeiras separadas em casa, sendo uma para o lixo orgânico e outra para o inorgânico. Procure os pontos de coleta seletiva da sua cidade.

Aterro Sanitário, Lixões e Aterros controlados


ATERRO SANITÁRIO
 É o processo que deposita o lixo (resíduos sólidos) no solo,  que se baseia em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, conta com o confinamento seguro que diz respeito controle de proteçao ambiental e proteçao à saúde pública.

IMPLANTAÇAO DO ATERRO SANITÁRIO
 Além das atividades de escolha da área, copreende, entre outras, a elaboraçao do projeto, licenciamentos ambientais, limpeza, obras de terraplanagem, acessos impermeabilizaçao, utilizando material geossintético, drenagem e obras de construçao civil
 
ATERRO CONTROLADO.
Aterro controlado, é, basicamente, um lixão reformado, tornando-se          o local de destinaçao do lixo. É um local adequado à legislaçao, porém, falho no ponto de vista ambiental, já que contamina, assim como o lixão, o solo natural.
Esse tipo de aterro nao pratica medidas de evitem a poluiçao, pois nao recebe a camada impermeabilizante necessária antes da deposiçao do lixo, causando poluiçao do solo e do lençol freático. Nao trata também o chorume e os gases que sao liberados na decomposiçao do lixo. As atividades do aterro controlado ficam expostas ao meio ambiente, pois nao possuem uma cobertura vegetal.
A funçao do aterro controlado nao é a de prevenir a poluiçao, e sim, diminuí-la. É uma forma de destinaçao de lixo bem inferior ao aterro sanitário convencional, mas superior ao lixão, porém, corre o risco de interdiçao pela Cetesb, após alguma ocorrência grave.

 LIXÕES
 Os lixoes sao depósitos de lixo sem nenhum tratamento, autorizados pelo governo.  Esse fato faz com que tenha-se tantos lixoes no Brasil. É um problema gravíssimo para o país, pois cerca de 80% dos municípios, depositam o seu lixo em lixões. Isso causa poluiçao do solo, dos lençois freáticos, e do ar, pois as queimas espontaneas do gás gerado é constante.
Ao contrário do que muita gente pensa, mesmo o lixão estando longe da sua casa, você será SIM prejudicado, pois a poluiçao causada por este lixão atinge muitos quilometros em volta, já que, obviamente, as águas e o ar, movimentam-se.
Esse nao é o unico problema, os lixões atraem a populaçao mas carente e sem emprego. Essa populaçao passa a se alimentar dos restos de comida encontrada no lixo e a sobreviver de materiais recicláveis ou que ainda podem ser vendidos. Esse tipo de "humilhaçao", degradaçao humana, nao pode mais ser permitida, e somente com a extinçao dos lixões vai solucionar essa situaçao.
DICA VERDE: Tente saber para onde o lixo de seu município está sendo levado. Se descobrir que ele está indo para um lixão, NAO ACEITE, reclme para as autoridades da sua prefeitura, peça outra sulução, pois você e todos os habitantes de sua cidade, estão tendo sua qualidade de vida e saúde afetadas. Caso sua cidade esteja fazendo a coleta seletiva corretamente, COLABORA, peça a coloboraçao dos outro habitantes.

RESUMO: Diferença básica entre Aterro sanitário, aterro controlado e lixão:
Aterro Sanitário;
A ABNT (1984) - Associação Brasileira de Normas Técnicas apresenta a seguinte definição: “Técnica de disposição de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no solo, sem causar danos à saúde pública e sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os RS a menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores se for necessário”. Esta técnica minimiza a proliferação de micro e macro vetores, diminuindo os riscos de contaminação direta, além de permitir o controle efetivo da poluição do ar, fumaça e odores, reduzir os riscos de incêndio, poluição das águas superficiais e subterrâneas e ainda da poluição estética.

Aterro Controlado;
A diferença básica entre um aterro sanitário e um aterro controlado é que este último prescinde da coleta e tratamento do chorume, assim como da drenagem e queima do biogás. No mais, o aterro controlado deve ser construído e operado exatamente como um aterro sanitário. Normalmente, um aterro controlado é utilizado para cidades que coletem até 50 toneladas/dia de resíduos urbanos, sendo desaconselhável para cidades maiores. Diversos estudiosos concluem que aterro controlado é um lixão melhorado, portanto, longe de ser a alternativa correta, que é um aterro sanitário.

Lixão;
Forma ambientalmente inadequada de disposição de resíduos sólidos no solo, acarretando problemas à saúde pública e um impacto ambiental de dimensão incalculável.



DICAS PARA PRESERVAR O MEIO AMBIENTE

Você sabe o que é o aquecimento global? É o aumento da temperatura da Terra. As principais conseqüências desse fenômeno são o aumento do nível do mar e a escassez de água potável, além de grandes enchentes e secas em vários lugares do mundo. Tudo isto coloca em risco a existência da vida no nosso planeta, inclusive a nossa.

O aquecimento global já acontece há algumas décadas, sendo provocado principalmente por todos nós no nosso dia-a-dia. Daí a importância de ajudarmos a diminuir os seus efeitos. Dicas para diminuir o aquecimento global e cuidar da natureza:
  • Substitua a lâmpada incandescente normal por uma fluorescente compacta (lfc);
  • Aproveite a claridade do sol, abrindo janelas, cortinas e persianas. É mais saudável e econômico;
  • Acenda a luz só quando precisar. E apague quando não houver ninguém no local;
  • Pinte a casa com cores claras. Parede escura não reflete luz.
  • Limpe ou troque os filtros de seu aquecedor e ar-condicionado.
  • Prefira eletrodomésticos novos e de baixo consumo de energia;
  • Desligue os aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiverem sendo usados.
  • Ajuste a temperatura da geladeira entre 3 a 5ºC, evitando o acúmulo de gelo, e diminua as aberturas freqüentes de portas e por tempo prolongado;
  • Instale a geladeira e o freezer longe do fogão e dos raios solares;
  • E evite guardar comida ainda quente no refrigerador;
  • Nunca seque panos no motor da geladeira;
  • Mantenha a borracha de vedação da porta em bom estado;
  • Ligue a lavadora de louça apenas quando estiver com sua capacidade total preenchida e diminua a temperatura da lavagem.
  • Sempre que possível, dê preferência ao varal em vez de usar a secadora;
  • Use a máquina de lavar roupa com muitas peças, na capacidade máxima. E não exagere no sabão;
  • Não passe a roupa aos poucos, nem esqueça o ferro ligado;
  • Evite utilizar o ferro elétrico quando vários aparelhos estiverem ligados.
  • Não jogue o lixo em terrenos baldios ou em encostas;
  • Separe os lixos (vidro, papel, metal e plástico);
  • Compre, sempre que possível, bebidas com embalagens de vidros retornáveis e quando puder leve os vidros usados a um coletor de garrafas;
  • Procure reaproveitar melhor os legumes e frutas usando novas receitas;
  • Roupas, brinquedos, livros e jogos que você não usa mais podem ser reaproveitados por outros;
  • Latas e peças de metais sem utilização devem ser vendidas para os catadores ou ferro velho.
  • Os jardins e os gramados devem ser regados com moderação, pela manhã ou à noite;
  • Ajude a recuperar as áreas verdes, plante uma árvore.
  • Compre alimentos frescos em vez de congelados;
  • Coma menos carne vermelha;
  • O metano é o segundo gás que mais contribui com o efeito estufa, e um dos principais emissores desse gás é o gado. Sua dieta baseada em grama e seus estômagos múltiplos são responsáveis pela produção do metano que exalam a cada respiração.
  • Use menos água quente;
  • Dê preferência a banhos frios e tente limitar seus banhos a aproximadamente cinco minutos;
  • Durante o banho, procure fechar o chuveiro enquanto se ensaboa;
  • Mantenha a torneira fechada enquanto escova os dentes ou faz a barba;
  • Evite vazamento em torneiras, descargas, chuveiros, bóias de caixa-d' água e tubulações;
  • Em áreas sujeitas a secas, armazene água da chuva;
  • Aproveite o clima para economizar, evite lavar carro com mangueira.
  • Evite comprar móveis de madeira ou que não tenham a certificação do FSC (“selo verde” garante que a madeira foi extraída de forma legal e sem destruição
    das florestas primárias).
  • Deixe o carro na garagem. Caminhe, pedale, reveze carona e, sempre que possível, utilize o transporte público;
  • Desligue o motor nas pequenas paradas a partir dos 20 segundos;
  • Mantenha o motor de seu carro regulado;
  • Não exagere na utilização do ar-condicionado e dos sistemas de som de potência elevada;
  • Cheque a pressão de seus pneus toda semana.
  • Evite levar para casa embalagens plásticas e de papel que não serão novamente utilizadas;
  • Escreva nos dois lados do papel e use, sempre que puder, produtos feitos com papel reciclado;
  • Escolha produtos que tenham a opção de refil;
  • Use bolsa própria (lona ou pano) quando for às compras ou reutilize os sacos plásticos.
  • Instale o fogão num local protegido de correntes de ar.
  • Enquanto não estiver usando o fogão, deixe o registro do gás fechado;
  • Escolha panelas de fundo largo.
  • Tampe bem as panelas. O alimento fica pronto mais depressa
    e você gasta menos gás;
  • Use sempre as bocas maiores do fogão;
  • Não se esqueça de regular o fogão sempre que as chamas se tornarem amareladas e emitirem ruídos;
  • Se você usa chuveiro com aquecedor a gás, lembre-se também
    de não deixar o piloto do aquecedor instantâneo aceso o tempo todo.

Curiosidades sobre o lixo

1 – Os mais velhos resíduos do mundo foram encontrados na África do Sul e têm cerca de 140 mil anos de idade. Esse lixo milenar – que contém ossos, carvão, fezes e resto de cerâmica – oferece informações preciosas sobre os hábitos de vida do homem antigo.
2 – No ano 500 a.C., Atenas criou o primeiro lixão muinicipal, exigindo que os detritos fossem jogados a pelo menos 1,6 quilômetros das muralhas da cidade.
3 – O inventor inglês Peter Durand patenteou a lata de lixo em 1810.
4 – Aterros sanitários representam a maior fonte de metano produzido pelo homem. A cada ano, 7 milhões de toneladas de metano vão parar na atmosfera.
5 – Os americanos produzem 212 milhões de toneladas de lixo por ano, das quais 43 milhões de toneladas são restos de comida.
6 – Isso significa 711 quilos produzidos por habitante a cada ano.
7 – No Brasil, são 88 milhões de toneladas de lixo por ano, ou 470 quilos por habitante.
8 – Das 13.800 toneladas de lixo produzidas por dia na cidade de São Paulo, apenas 1% é reciclado.
9 – Curitiba é o município brasileiro que mais recicla: 20% de todos os resíduos.
10 – No mundo, o Japão é um dos países que mais reciclam: 50% do lixo é reaproveitado.
11 – Os americanos jogam fora 50 bilhões de latas de alumínio por ano.Todas as latas desse material que foram pra o lixo nos Estados Unidos nas últimas três décadas valem quase US$ 20 bilhões.
12 – No quesito alumínio, o Brasil vai bem: é o país que mais recicla latas no planeta. Em 2004, foram 9 bilhões de latinhas reaproveitadas ou 96% da produção total do país.
13 – Em 2002, o oceanógrafo americano Charles Moore vasculhou uma área de 800 quilômetros quadrados do Oceano Pacífico e encontrou 4,5 quilos de resíduos plásticos flutuando no mar para cada meio quilo de plâncton.
Fonte: Revista Época nº 421 em 12/06/2006